quarta-feira, 13 de abril de 2011

Palmares luta para manter escolas abertas

O deputado estadual Gilberto Palmares está na luta para evitar que 22 escolas estaduais sejam fechadas, sete delas localizadas na Grande Tijuca. Estas escolas funcionam à noite em prédios do município, onde colégios municipais funcionam durante o dia.




Palmares esteve em reunião com o secretário Estadual de Educação Wilson Risolia e argumentou que o fechamento das escolas no meio do ano vai provocar a evasão de vários alunos, além disso vai prejudicar o ano letivo. O secretário disse que ia levar estas informações em consideração e que o fechamento não será feito de forma imediata.



Durante a reunião, Palmares fez questão de dar o exemplo da escola Francisco Cabrita que tem cerca de 400 alunos do ensino fundamental e médio, com idade entre 14 e 70 anos, que se forem transferidos para o Colégio Hebert de Souza, na subida do Turano, não irão continuar no colégio. “O mesmo vai acontecer com os alunos Pedro Varella”, explicou preocupado o deputado.



Palmares tem ido às escolas conversar com os alunos e profissionais de educação. O parlamentar acredita que toda a sociedade deve se envolver nesta luta. “A Francisco Cabrita e Pedro Varella existem há 50 anos, não podemos deixá-las fechar”, enfatizou.



O deputado aproveitou a reunião com o secretário de educação para informar que conseguiu aprovação da Indicação na Assembléia Legislativa solicitando a desapropriação do imóvel onde funcionava o Carrefour, na Usina, para a instalação e funcionamento do Centro de Vocação Tecnológica (CVT) e de uma escola de nível médio. “Nossa luta é pelo aumento do número de escolas”, concluiu.



Um comentário:

  1. De olho na Juventude
    Por: Del Carmo

    Cada dia que passa, mas se faz necessário, uma política voltada para os jovens. Ações afirmativas do poder publico que de forma maciça, intensifique e direcione o jovem no campo do debate.
    A força da juventude e seu clamor já fazem parte de nosso arcabouço histórico político de nosso país (passado utópico), pois foi através deles que se intensificaram todos os movimentos populares que nos levaram ao Estado nação que temos hoje, (Diretas já, movimento anti-ditadura e a luta por uma educação de qualidade).
    Hoje percebo uma descrença, com os desmandos e rumos, da política em geral, espírito jovem parece-me que se se aquietou e conformou-se.
    Em nossa cidade, isso se intensifica ainda mais, não há se quer um líder jovem declarado, que não seja apadrinhado por mecenas. Os jovens itaguaienses estão em completa narcose, incubados, prematuros, frágeis.
    Essa e a juventude que desejamos?
    O que observo nos jovens itaguaienses e aquilo que este enraizado em seus pais, uma política fétida, de interesses escusos, onde não se tem lado ou bandeira.
    Os poucos que conheci que tentaram oxigenar um pouco a coisa, facilmente foram corrompidos por (cargos) e propostas nada cristãs.
    Porem podemos culpá-los?
    Acho que não, pois eles são frutos de uma política coronelista e oligárquica, que poda completamente o florescer filosófico, intelectual e critico, colocando em seu lugar o espírito do capitalismo selvagem de compensação.
    Itaguaí hoje e uma cidade moribunda, com uma política de velhacos rançosos, que não desejam e nunca desejaram o florescer da juventude. PENSAR! NUNCA FOI A MOEDA DE TROCA, desses mecenas, e mais fácil muito mais lucrativo e menos custoso APADRINHAR, nocivamente, com doses recurgitantes de minimalismo acabrestado.
    E assim se formam rebanhos inteiros apascentados e ordenhados a moda dos coronéis.
    E isso o que queremos
    Um jovem alienado, sem poder nem propriedade para discutir os rumos de sua própria existência no contexto geopolítico. Na minha experiência com jovens ouso muito certas frases como, Ah odeio política ou não gosto de política, não sabem eles que a política esta em todas as áreas de nosso existir, política da vizinhança, na amizade, no amor, no trabalho e por ai vai.
    A política e o ato de interagir com as pessoas de representação do individuo, todos somos políticos, mas às vezes não sabemos disso. Por isso se queremos e desejamos governantes melhores, temos que dar atenção especial aos jovens, dando a eles a possibilidade de criar suas próprias teias intelectuais, instigando, debatendo e inserindo-o no calor do debate ideológico, só dessa forma, somente desta forma, o florescer político poderá encontrar terreno fértil para crescer.
    E não ouviremos mais em um debate político a frase “VOU LEVAR QUANDO”?

    O QUE VOCÊ! ESTA FAZENDO PRA MELHORAR ISSO?

    http://jptitaguai.blogspot.com/

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